Contexto
Bem, passado uma semana desde a minha chegada ao arquipélago (mais dia menos dia), chegou o dia em que embarcamos para a isolada ilha do Corvo. Isolada não só pelas condicionantes geográficas, mas também isolada na sua beleza, que não se pode comparar a qualquer outra ilha que visitei do arquipélago. Do Corvo, guardo a praia junto ao parque de campismo. Quer dizer, tudo ali é junto. Não há muitas distâncias. A não ser até ao Caldeirão. E aí sim, vale a pena. Ainda para mais, quando se tem a nossa sorte: chegamos ao topo do caldeirão, levados pelo caricato Pequenu, onde fomos apanhados por um nevoeiro que não nos deixava ver além do nosso nariz. Houve desistências após meia-hora à espera. Nós fomos resistentes, esperamos um pouco mais, crentes que algo podia mudar. E mudou. Magicamente mudou. Em dez minutos, tudo clareou, como se o caldeirão quisesse presentear-nos pela persistência. E depois, findos os dez minutos, tudo voltou ao mesmo, e o caldeirão voltou a fechar-se sobre si mesmo. E nós abalamos, com as nossas memórias fixas naquele Caldeirão que é nada mais é que um micro-cosmos dos Açores.
Episódios:
Entrar numa lancha para fazer uma viagem de 14 milhas??
Ena, começou a chover, já não bastava a água do mar.
Baleia de bico!!
“O que se faz quando alguém tem de ir à casa-de-banho em pleno Oceano Atlântico?”
Pshhhhh
Aí nós é que vamos carregados e tu é que ficas para trás?
Montar tendas a chover não é simpático
Oh, está nevoeiro!
Vamos embora ou esperamos mais uns 5 minutos?
Esperamos.
Olha está a abrir!!!
Abriu!!
Ahhh!
O Pequenu e a sua lábia
Mais uma água quente, orey!
“Mas queres ir à cozinha ver de onde saí a vitela?!”
Terra cheia de gente tunning
Bar engraçado, noite escura
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